Caríssimo companheiro de estrada, bem vindo ao seu plano de viagem para conhecer um país incrível que irá te surpreender e, como dito logo ali no título, ganhar seu coração. Fato, ganhou e continua no meu!
Ao contrário de muito conteúdo disponível por aí, este roteiro traz uma lista de cidades e suas atrações, que eu mesmo conheci (atesto que valem muito a pena). Continue lendo e saiba o que fazer no Uruguai.
Bora viajar comigo!
8 motivos para viajar ao Uruguai
Veja bem, eu posso discorrer e castigar meus dedos no teclado do computador para te contar o porquê de nosso pequenino hermano do sul deve ser seu próximo destino. É sério, centenas e centenas de palavras poderiam surgir mais adiante.
Eu sei que você está mesmo ansioso pra saber quais são essas cidades uruguaias tão incríveis. Para ganharmos tempo, listo em bulletpoints 8 bons motivos para se aventurar pelo Uruguai:
É um país vizinho ao Brasil
O Uruguai é bem perto do Brasil e consegue organizar uma viagem de última hora de carro.
O Real é mais valorizado
O peso uruguaio é menos valorizado que o real e a grande maioria dos estabelecimentos aceitam nossa moeda, bem como dólar.
Você não precisa falar espanhol
Não se preocupe se você não fala bem espanhol ou inglês, as pessoas lá entendem bem o português e se esforçam para se comunicarem com os brasileiros.
Hospitalidade Uruguaia
Os uruguaios são muito tranquilos, simpáticos e receptivos, além de – sim – gostarem dos brasileiros;
As cidades são organizadas
As cidades do país são, no geral, organizadas, limpas e muito fáceis de se locomover entre cada atração turística.
O verão é parecido com o nosso
Verão uruguaio é uma delícia com seus dias de sol e parecem um tanto com, por exemplo, o verão catarinense.
As paisagens são lindas
O país tem paisagens maravilhosas e diferentes das que estamos acostumados no Brasil.
Uma cultura singular
O melhor, você conhecerá uma cultura muito particular e deliciosamente diferente da nossa.
São apenas 8 bons motivos para, caso ainda estivesse em dúvida, se decida a seguir viagem. Partiu!
O que fazer em 2 semanas no Uruguai: seu itinerário está pronto
Pra te ajudar ao máximo, a seguir você verá 2 itinerários diferentes de acordo com a forma como chegará ao Uruguai. Sim, isto faz grande diferença! Eu explico o motivo.
Clique na forma como você chegará ao Uruguai:
Carro |
Avião |
| Fortaleza de Santa Teresa | Montevideo |
| Punta del Diablo | Colônia del Sacramento |
| Punta del Este | Punta del Este |
| Punta Ballena (Casapueblo) | Cabo Polônio |
| Piriápolis | Punta del Diablo |
| Montevideo | La Pedrera |
| Colônia del Sacramento | Punta Ballena (Casapueblo) |
| La Pedrera | Piriápolis |
| Cabo Polônio | Montevideo |
As cidades para se conhecer são as mesmas, mas a sequência é diferente para que você conheça o país de forma mais fluída e com uma estratégia clara: gastar menos tempo deslocando de um lugar a outro para aproveitar mais o dia.
1) Chegando ao Uruguai de carro
Se você escolheu fazer sua trip de carro, está na mão seu plano de viagem pela costa uruguaia. A sua escolha foi excelente. Eu mesmo também cheguei ao país hermano de carro, saindo de Floripa e passando pelo Chuy (RS).
Dica: dê uma paradinha na Chuy uruguaia para comprar roupas, eletrônicos e bebidas* nas lojas do tipo “Duty Free”, na Avenida Brasil. Os preços são muito bons e compensa bastante. Mas, claro, não abra nenhuma das garrafas antes de dirigir. 😉
*o intuito não é fazer nenhuma apologia ao consumo de álcool, apenas foi apresentada uma informação importante a turistas.
A) Fortaleza de Santa Teresa
B) Punta del Diablo
C)Punta del Este
D) José Ignacio
E) Punta Ballena (Casa Pueblo)
F) Piriápolis
G) Montevideo
H) Colônia del Sacramento
I) La Pedrera
J) Cabo Polônio
Continue lendo para conhecer uma breve descrição de cada um dos nossos destinos e suas distâncias.
Dia 1 – Fortaleza de Santa Teresa
A Fortaleza de Santa Teresa é uma parada obrigatória. O monumento militar, construído no século 18 pelos portugueses para protegerem o território da invasão espanhola (sim, Portugal já dominou o Uurguai), fica bem próximo à entrada do país. É um pedaço da história que vale muito a pena conhecer.
O ingresso é bastante acessível, em torno de 50 peso uruguaios. Você também pode pagar com real. Sim, é verdade. A atendente irá fazer a conversão e, muito provavelmente, o troco será dado na moeda local.
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12,8 km – 17 minutos
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Dia 1 e 2 – Punta del Diablo
Punta del Diablo tem um perfil, digamos, mais roots ou rústico, fica a gosto do freguês como definí-la. Pequenininha, a cidade de apenas 2.500 habitantes, sendo a maioria de artesãos e pescadores, já é um bom aperitivo do jeito de ser uruguaio. E justamente esse seu charme.
Principais atrações de Punta del Diablo:
- Passar o dia na praia
- Comer no centrinho da vila
- Ir ao Primata bar à noite
- Curtir o nascer do sol nas pedras próximas ao bar Primata (disfruta la vista)
- Comer medialunas no café da manhã (parente do croissant, só que menos folhado e mais macio)
Onde se hospedar em Punta del Diablo:
- Hostel Casa de las Boyas [onde fiquei e curti muito!]
- Company Hostel
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181 km – 2:17 horas
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Dia 3,4,5 e 6 – Punta del Este
Escolha de 9 entre 10 uruguaios no verão (obviamente não há nenhuma estatística neste dado), as praias de Punta del Este recebem milhares de pessoas animadíssimas para colocar o bronze em dia e, é claro, curitr a famosa noite da cidade. Sinceramente, eu adorei Punta.
Ao contrário da prima diabólica (pegou a piada?), a do leste é mais urbana e com mais opções noturnas e diurnas. Há quem possa dizer que tem um Quê de Balneário Camboriú, principalmente pela noite e os numerosos edifícios em frente às praias Mansa (banhada pelo Rio de la Plata) e Brava (oceano Atlântico).
Além de se refrescar, em Punta há muito o que fazer:
- Conhecer o famoso monumento Los Dedos
- Ver o balé dos leões marinhos no porto
- Caminhar ou correr pela rambla (uma espécie de calçadão)
- Passar o dia em José Ignacio (praia)
- Passear pela avenida Juan Gorlero (principal rua da cidade)
- Tomar um drink, no fim de tarde, na Ovo Beach (na praia Mansa)
- Jogar – com consciência – nos cassinos
- Curtir a noite nos pubs SoHo e Moby Dick (região do porto)
- Curtir uma balada na Ovo Nightclub
Onde se hospedar (hostel):
- Casa Alevine [onde fiquei e curti muito!]
- Tas D Viaje Hostel
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18 km – 13 minutos
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Dia 6 – Punta Ballena
“Punta Ballena? Oi? O que eu vou fazer lá? Nunca ouvi falar dessa cidade”.
Você pensou isso aí. Bem normal. Realmente Punta Ballena, por nome, não é lá um destino tão conhecido do Uruguai. Mas, e Casapueblo, já ouviu falar? 👀
Construída pelo artista plástico e arquiteto Carlos Vilaró em 1960, sua antiga casa de verão tem uma vista simplesmente incrível para o mar. Hoje, a ciudadela-escultura está aberta ao público que pode conhecer as obras do artista uruguaio e curtir um espetáculo que irá te marcar: pôr do sol acompanhado por um poema lindíssimo escrito pelo próprio Vilaró.
Não quero ser estraga prazeres e já te mostrar algum vídeo dessa experiência. E recomendo fortemente que não busque nada no Youtube. Você merece ver com seus próprios olhos e se deleitar com seus próprios ouvidos essa experiência única!
Dica: organize-se para chegar lá umas 2 horas antes do sol ir embora. Assim, conhece as obras com tranquilidade e garante um bom lugar pra apreciar a ida do sol.
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37 km – 28 minutos
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Dia 6 e 7 – Piriápolis
Penso que o que faz uma viagem marcar a gente, de verdade, é quando a gente se surpreende. Quando, do nada, você se depara com algo que te faz arregalar os olhos e soltar um palavrão. E o causador do meu xingamento foi Piriápolis. Despretensiosamente parei lá e me encantei com o charme da cidade.
Piri – para os íntimos – é uma cidade-balneário fundada e construída com intuito de se parecer à Riviera Francesa, tendo como principal cartão postal o Argentino Hotel (esse enorme edifício de frente à praia no vídeo à cima). A vista da água é realmente bela e passa a sensação de uma rápida viagem aos anos 20 e 30.
Além do hotel, a cidade também oferece outras atrações:
- Curtir a praia [📽 Vídeo]
- Caminhada pela Rambla de los Ingleses até a marina
- Castillo de Piria (fundador da cidade)
- Challet “Les Mouttes”
- Cerros del Toro e San Antonio (vista linda da cidade)
Onde se hospedar em Piriápolis (hostel):
- Hostel de los Colores [onde fiquei e curti muito!]
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98 km – 1:36 horas
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Dia 8, 9 e 10 – Montevideo
Chegou a hora de conhecer o centro do espírito uruguaio, o coração pulsante desse país tão perto de nós mas tão diferente e singular.
Conversando com algumas pessoas, percebi que a cidade não é lá uma unanimidade. Mas certamente é destino obrigatório. Você só sabe que não gosta de jiló depois de comê-lo, certo? Eu confesso que me encantei com a capital!
Montevideo tem seu charme cativante de centro histórico de um país disputado por espanhóis e portugueses lá trás e, que por alguns anos, foi brasileira. Pasme! Assim, guarda resquícios ricos desses tempos e que vale muito conhecer.
Mesmo sendo uma capital, ainda há uma sensação de certa segurança e organização. É tranquila e fácil de explorar. Se não a pé, pela distância, é só pegar um ônibus que está tudo bem. E sendo a cidade mais populosa, as muitas opções do que fazer e uma vida cultural movimentada.
Ah, você verá como nossos hermanos amam futebol!
Onde ir em Montevideo:
- Ciudad Vieja
- Estádio Centenário
- Museu do futebol
- Praia de Pocitos e o letreiro com o nome da cidade
- Mercado del Puerto
- Plaza Independencia [📽 Vídeo]
- Teatro Solis
- Palacio Salvo
- Shows de tango (principalmente fora do verão)
Onde se hospedar (hostels):
- Circus Hostel
- Amo Este Lugar (sim, nome em português)
Eu me hospedei nestes dois hostels e gostei bastante. Além de boa estrutura, estão em localizações diferentes e igualmente estratégicas. Enquanto o primeiro está no coração histórico da cidade, o segundo está pertíssimo da estação rodoviária Tres Cruces, ideal para pegar o bus para seguir viagem.
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180 km – 2:09 horas
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Dia 11 – Colônia del Sacramento
Uma das distâncias mais longa desse roteiro de viagem é para conhecer a charmosa cidade de Colônia del Sacramento, de onde se vê Buenos Aires, ali do outro lado do Río de la Plata. Então, a ideia é não dormir até as 11 da manhã.
A visita não serve só para atravessar para o rio para a capital argentina, mas para ter um contato puro com a história uruguaia. O Barrio Histórico é repleto de construções coloniais. As ruazinhas, ainda de pedras, transportam visitantes aos tempos em que cavalos levavam as pessoas de um lado a outro e lamparinas iluminavam seus caminhos tortuosos.
Com esse toque de história viva, acentuada pelos muros da cidade antiga, tomar uma cafézinho ou duas belas bolas de sorvete, para amenizar o calor do verão, aos pés de algum árvore da praça principal, é uma delícia.
Penso que passar o dia por lá já é o suficiente. No final da tarde, é só voltar para Montevideo.
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180 km – 2:09 horas
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Dia 11 – Montevideo
Voltando à capital uruguaia, você pode aproveitar para fazer algo que estava nos planos e não conseguiu por falta de tempo e se organizar para o próximo destino.
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230 km – 3:04 horas
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Dia 12 – La Pedrera
É pedra aqui, é pedra acolá. O nome dessa parada já deixa claro uma de suas principais características, né? De estilo um tanto rústico, La Pedrera é uma parada que vale a pena e que te renderá boas fotos.
Outra característica que me chamou a atenção é que a faixa de areia é bastante larga e há casas – de madeira, em sua imensa maioria – literalmente construídas na praia. De fato, pé na areia! Imagina como não é acordar ali.
O que fazer em La Pedrera:
- Caminhar pela praia e rochas
- Surfar
- Curtir o pôr do sol
- Comer, beber e comprar artesanatos na pequeniníssima rua principal
- Passar algumas horas em La Paloma (do lado!)
Onde se hospedar (hostel):
- Piedra Alta
- El Trueno Hostel y Resto
+ Dê uma volta comigo pela praia de La Pedrera [Vídeo]
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43 km – 49 minutos
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Dia 13 e 14 – Cabo Polônio
E o Oscar para o destino mais diferente do Uruguai vai para… Bem, Cabo Polônio foi disparado o local mais singular de minha viagem e que me propiciou uma experiência única, e não tenho dúvidas que sentirá o mesmo.
A vila fica dentro de um parque ecológico onde se chega somente com um caminhão 4×4 estilo safári na África. O melhor lugar é em cima, sem teto, onde você aproveita todo o caminho com um ventinho no rosto. Mas não deixe de caprichar no protetor solar, pois no verão o sol é bem quente.
O estilo de vida é bastante roots, com banho com água quente colocada em uma jardineira acionada por um “moderno” sistema com corda e energia elétrica somente no interior das casas. E, por isso, foi o céu mais estrelado que eu vi em toda a vida. É um paraíso que definitivamente você não pode deixar de conhecer no Uruguai. É sério!
O que fazer em Cabo Polônio:
- Conhecer o farol
- Dar uma boa olhada nos leões marinhos nas pedras
- Caminhar e/ou correr pela praia (imperdível)
- Piquenique na praia
- Ler um bom livro e relaxar
- Contemplar o céu estrelado
Onde se hospedar (hostel):
- La Buena Vista [eu me hospedei aqui e curti!]
- Viejo Lobo
Dica: não há máquinas de cartão, leve dinheiro vivo e de preferência a moeda local.
2) Chegando ao Uruguai de avião
Se você optou por chegar ao país vizinho por ar, certamente chegará por Montevideo e pegará o voo de volta pelo mesmo aeroporto. Assim, te apresento um roteiro de viagem em que comece e termine a viagem na capital uruguaia.
Ah, as cidades deste cronograma para conhecer o Uruguai são exatamente as mesmas de quem fará a viagem de carro.
Este plano de viagem é composto por:
A) Montevideo
B) Colônia del Sacramento
C) Punta del Este
D) Cabo Polônio
E) Punta del Diablo
F) La Pedrera
G) Punta Ballena (Casa Pueblo)
H) Piriápolis
Continue lendo para conhecer uma breve descrição de cada um dos nossos destinos e suas distâncias.
Dia 1 e 2 – Montevideo
Chegou a hora de conhecer o centro do espírito uruguaio, o coração pulsante desse país tão perto de nós mas tão diferente e singular.
Conversando com algumas pessoas, percebi que a cidade não é lá uma unanimidade. Mas certamente é destino obrigatório. Você só sabe que não gosta de jiló depois de comê-lo, certo? Eu confesso que me encantei com a capital!
Montevideo tem seu charme cativante de centro histórico de um país disputado por espanhóis e portugueses lá trás e, que por alguns anos, foi brasileira. Pasme! Assim, guarda resquícios ricos desses tempos e que vale muito conhecer.
Mesmo sendo uma capital, ainda há uma sensação de certa segurança e organização. É tranquila e fácil de explorar. Se não a pé, pela distância, é só pegar um ônibus que está tudo bem. E sendo a cidade mais populosa, as muitas opções do que fazer e uma vida cultural movimentada.
Ah, você verá como nossos hermanos amam futebol!
Onde ir em Montevideo:
- Ciudad Vieja
- Estádio Centenário
- Museu do futebol
- Praia de Pocitos e o letreiro com o nome da cidade
- Mercado del Puerto
- Plaza Independencia [📽 Vídeo]
- Teatro Solis
- Palacio Salvo
- Shows de tango (principalmente fora do verão)
Onde se hospedar (hostels):
- Circus Hostel
- Amo Este Lugar (sim, nome em português)
Eu me hospedei nestes dois hostels e gostei bastante. Além de boa estrutura, estão em localizações diferentes e igualmente estratégicas. Enquanto o primeiro está no coração histórico da cidade, o segundo está pertíssimo da estação rodoviária Tres Cruces, ideal para pegar o bus para seguir viagem.
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180 km – 2:09 horas
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Dia 3 – Colônia del Sacramento
Uma das distâncias mais longa desse roteiro de viagem é para conhecer a charmosa cidade de Colônia del Sacramento, de onde se vê Buenos Aires, ali do outro lado do Río de la Plata. Então, a ideia é não dormir até as 11 da manhã.
A visita não serve só para atravessar para o rio para a capital argentina, mas para ter um contato puro com a história uruguaia. O Barrio Histórico é repleto de construções coloniais. As ruazinhas, ainda de pedras, transportam visitantes aos tempos em que cavalos levavam as pessoas de um lado a outro e lamparinas iluminavam seus caminhos tortuosos.
Com esse toque de história viva, acentuada pelos muros da cidade antiga, tomar uma cafézinho ou duas belas bolas de sorvete, para amenizar o calor do verão, aos pés de algum árvore da praça principal, é uma delícia.
Penso que passar o dia por lá já é o suficiente. No final da tarde, é só voltar para Montevideo.
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180 km – 2:09 horas
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Dia 3 – Montevideo
Eu acredito que passar o dia em Colônia já é o suficiente. Dessa maneira, é um programa bate e volta de Montevideo. Voltando à capital uruguaia, você pode aproveitar para fazer algo que estava nos planos e não conseguiu por falta de tempo.
Dica: Há boas 5 maneiras de ir de Montevideo a Punta del Este, assim, programe-se com 2 dias de atencedência para não ter erro.
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140 km – 2:02 horas
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Dia 4,5 e 6 – Punta del Este
Escolha de 9 entre 10 uruguaios no verão (obviamente não há nenhuma estatística neste dado), as praias de Punta del Este recebem milhares de pessoas animadíssimas para colocar o bronze em dia e, é claro, curitr a famosa noite da cidade. Sinceramente, eu adorei Punta.
Ao contrário da prima diabólica (pegou a piada?), a do leste é mais urbana e com mais opções noturnas e diurnas. Há quem possa dizer que tem um Quê de Balneário Camboriú, principalmente pela noite e os numerosos edifícios em frente às praias Mansa (banhada pelo Rio de la Plata) e Brava (oceano Atlântico).
Além de se refrescar, em Punta há muito o que fazer:
- Conhecer o famoso monumento Los Dedos
- Ver o balé dos leões marinhos no porto
- Caminhar ou correr pela rambla (uma espécie de calçadão)
- Passar o dia em José Ignacio (praia)
- Passear pela avenida Juan Gorlero (principal rua da cidade)
- Tomar um drink, no fim de tarde, na Ovo Beach (na praia Mansa)
- Jogar – com consciência – nos cassinos
- Curtir a noite nos pubs SoHo e Moby Dick (região do porto)
- Curtir uma balada na Ovo Nightclub
Onde se hospedar (hostel):
- Casa Alevine [onde fiquei e curti muito!]
- Tas D Viaje Hostel
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146 km – 2:11 horas
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Dia 7 e 8 – Cabo Polônio
E o Oscar para o destino mais diferente do Uruguai vai para… Bem, Cabo Polônio foi disparado o local mais singular de minha viagem e que me propiciou uma experiência única, e não tenho dúvidas que sentirá o mesmo.
A vila fica dentro de um parque ecológico onde se chega somente com um caminhão 4×4 estilo safári na África. O melhor lugar é em cima, sem teto, onde você aproveita todo o caminho com um ventinho no rosto. Mas não deixe de caprichar no protetor solar, pois no verão o sol é bem quente.
O estilo de vida é bastante roots, com banho com água quente colocada em uma jardineira acionada por um “moderno” sistema com corda e energia elétrica somente no interior das casas. E, por isso, foi o céu mais estrelado que eu vi em toda a vida. É um paraíso que definitivamente você não pode deixar de conhecer no Uruguai. É sério!
O que fazer em Cabo Polônio:
- Conhecer o farol
- Dar uma boa olhada nos leões marinhos nas pedras
- Caminhar e/ou correr pela praia (imperdível)
- Piquenique na praia
- Ler um bom livro e relaxar
- Contemplar o céu estrelado
Onde se hospedar (hostel):
- La Buena Vista [eu me hospedei aqui e curti!]
- Viejo Lobo
Dica: não há máquinas de cartão, leve dinheiro vivo e de preferência a moeda local.
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66 km – 1:08 horas
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Dia 8 e 9 – Punta del Diablo
Punta del Diablo tem um perfil, digamos, mais roots ou rústico, fica a gosto do freguês como definí-la. Pequenininha, a cidade de apenas 2.500 habitantes, sendo a maioria de artesãos e pescadores, já é um bom aperitivo do jeito de ser uruguaio. E justamente esse seu charme.
Principais atrações de Punta del Diablo:
- Passar o dia na praia
- Comer no centrinho da vila
- Ir ao Primata bar à noite
- Curtir o nascer do sol nas pedras próximas ao bar Primata (disfruta la vista)
- Comer medialunas no café da manhã (parente do croissant, só que menos folhado e mais macio)
Onde se hospedar em Punta del Diablo:
- Hostel Casa de las Boyas [onde fiquei e curti muito!]
- Company Hostel
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97 km – 1:189 horas
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Dia 10 e 11 – La Pedrera
É pedra aqui, é pedra acolá. O nome dessa parada já deixa claro uma de suas principais características, né? De estilo um tanto rústico, La Pedrera é uma parada que vale a pena e que te renderá boas fotos.
Outra característica que me chamou a atenção é que a faixa de areia é bastante larga e há casas – de madeira, em sua imensa maioria – literalmente construídas na praia. De fato, pé na areia! Imagina como não é acordar ali.
O que fazer em La Pedrera:
- Caminhar pela praia e rochas
- Surfar
- Curtir o pôr do sol
- Comer, beber e comprar artesanatos na pequeniníssima rua principal
- Passar algumas horas em La Paloma (do lado!)
Onde se hospedar (hostel):
- Piedra Alta
- El Trueno Hostel y Resto
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116 km – 1:38 horas
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Dia 11 – Punta del Este
Eu sei que neste roteiro você já passou alguns dias em Punta, mas a cidade será como uma base em sua viagem para conhecer outros lugares, como também é mais um possibilidade de fazer algo que não conseguiu por falta de tempo.
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18 km – 13 minutos
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Dia 12 – Punta Ballena
“Punta Ballena? Oi? O que eu vou fazer lá? Nunca ouvi falar dessa cidade”.
Você pensou isso aí. Bem normal. Realmente Punta Ballena, por nome, não é lá um destino tão conhecido do Uruguai. Mas, e Casapueblo, já ouviu falar? 👀
Construída pelo artista plástico e arquiteto Carlos Vilaró em 1960, sua antiga casa de verão tem uma vista simplesmente incrível para o mar. Hoje, a ciudadela-escultura está aberta ao público que pode conhecer as obras do artista uruguaio e curtir um espetáculo que irá te marcar: pôr do sol acompanhado por um poema lindíssimo escrito pelo próprio Vilaró.
Não quero ser estraga prazeres e já te mostrar algum vídeo dessa experiência. E recomendo fortemente que não busque nada no Youtube. Você merece ver com seus próprios olhos e se deleitar com seus próprios ouvidos essa experiência única!
Dica: organize-se para chegar lá umas 2 horas antes do sol ir embora. Assim, conhece as obras com tranquilidade e garante um bom lugar pra apreciar a ida do sol.
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28 km – 29 minutos
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Dia 12 e 13 – Piriápolis
Penso que o que faz uma viagem marcar a gente, de verdade, é quando a gente se surpreende. Quando, do nada, você se depara com algo que te faz arregalar os olhos e soltar um palavrão. E o causador do meu xingamento foi Piriápolis. Despretensiosamente parei lá e me encantei com o charme da cidade.
Piri – para os íntimos – é uma cidade-balneário fundada e construída com intuito de se parecer à Riviera Francesa, tendo como principal cartão postal o Argentino Hotel (esse enorme edifício de frente à praia no vídeo à cima). A vista da água é realmente bela e passa a sensação de uma rápida viagem aos anos 20 e 30.
Além do hotel, a cidade também oferece outras atrações:
- Aproveitar a praia [📽 Vídeo]
- Caminhada pela Rambla de los Ingleses até a marina
- Castillo de Piria (fundador da cidade)
- Challet “Les Mouttes”
- Cerros del Toro e San Antonio (vista linda da cidade)
Onde se hospedar em Piriápolis (hostel):
- Hostel de los Colores [onde fiquei e curti muito!]
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98 km – 1:38 horas
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Dia 13 e 14 – Montevideo
Pronto. Você já estará de volta a Montevideo e tem algumas horas ou mesmo um dia todo para passear pela cidade.
Tenho só 1 semana de viagem pelo Uruguai, o que fazer?
Os dois itinerários que te apresentei logo acima podem e devem ser adaptados de acordo com o gosto do freguês, no caso, você. Mas, se seu tempo para curtir cai pela metade, assumo que viajará de avião, eu tenho uma sugestão das cidades que você não deve deixar de conhecer nestes 7 dias:
- Montevideo
- Colônia del Sacramento
- Punta del Este
- Punta Ballena (Casapueblo)
As comidas típicas do Uruguai
Penso que a melhor forma de viver uma cultura é comendo. Sim, experimentar as comidas típicas do local. Cada sabor, cada tempero que é colocado é uma pitada de tudo que formou aquele país.
Em minha andança de 2 semanas por lá, pude experimentar e conhecer um pouco do sabor uruguaio. E como foi bom! Se eu puder destacar 3 comidas que você em hipótese alguma pode deixar escapar, seriam:
Doce de leite
Nossos vizinhos têm um amor por seu dulce de leche (doce de leite em espanhol). Eles adoram e eu, como um bom mineiro, também. Nos supermercados uruguaios procure pela marca Conaprole.
Esta foi indicação de um guia uruguaio, que me jurou ser O melhor do país. E como ele foi tão convincente, não tive dúvidas de qual comprar. Inclusive, foi meu presente de viagem para algumas pessoas.
Chivito
Se for ao Uruguai e não comer o chivito, não conte pra ninguém que fez a viagem. É sério.
O nome significa “cabrito”, mesmo que a carne seja bovina mesmo, e pode ser comparada a uma versão hermana do nosso x-tudo. Basicamente os ingredientes são:
- Pão
- Carne bovina
- Mussarela
- Alface
- Tomate
- Bacon
- Ovo
- Maionese
Asado
É o churrasco uruguaio, um símbolo do país. A carne é muito importante para eles.
Eu comprei um livro em Montevidéu que se chama “Lamentablemente estamos bien” (lamentavelmente estamos bem, tradução literal), uma coletânea de observações marcantes da cultura uruguaia feitas por uma escritora venezuelana que se mudou para o país. Em um dos capítulos ela escreve que se em um almoço ou jantar não tiver carne, os uruguaios vão soltar a célebre pergunta: “será que não tem algo mais sólido?”.
Vale a pena alugar carro?
Na minha opinião, não mesmo! É bastante caro. Uns amigos alugaram um carro super pequeno e pagaram bem caro pela diária. O valor é alto.
Você consegue se deslocar pelo país muito facilmente de ônibus. Foi o que eu fiz. Inclusive, sugiro baixar o Moovit app.
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E aí, o que achou? Espero que estes roteiros e descrição de cada cidade o tenha motivado a conhecer esse país tão querido. Se tiver alguma sugestão, por favor, é só compartilhar nos comentários.
Partiu arrumar a mochila?
